O tango nasce no final do século XIX, numa mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires, associado a bordéis e cabarés.
No início, o tango em público era apenas dançado por homens. Como a população imigrante era essencialmente masculina, só as prostitutas aceitavam dançar este tipo de música, mas, enquanto dança, não se circunscreveu às zonas pobres e bairros dos subúrbios.
Estendeu-se também aos bairros mais ricos e passou a ser aceite na alta sociedade, principalmente depois da dança alcançar sucesso na Europa, e particularmente em Paris.
A melodia fazia-se com recurso ao violino e violão e, numa fase inicial, também com flauta que foi mais tarde substituída pelo bandoneón (espécie de sanfona). Os imigrantes, na sua grande maioria gente pobre e com um fado difícil, transmitiram nostalgia e um ar melancólico para as músicas. Talvez por isso os portugueses se identifiquem tanto com o tango.
No início, o tango em público era apenas dançado por homens. Como a população imigrante era essencialmente masculina, só as prostitutas aceitavam dançar este tipo de música, mas, enquanto dança, não se circunscreveu às zonas pobres e bairros dos subúrbios.
Estendeu-se também aos bairros mais ricos e passou a ser aceite na alta sociedade, principalmente depois da dança alcançar sucesso na Europa, e particularmente em Paris.
A melodia fazia-se com recurso ao violino e violão e, numa fase inicial, também com flauta que foi mais tarde substituída pelo bandoneón (espécie de sanfona). Os imigrantes, na sua grande maioria gente pobre e com um fado difícil, transmitiram nostalgia e um ar melancólico para as músicas. Talvez por isso os portugueses se identifiquem tanto com o tango.
Hoje, o tango é vivido com enorme paixão pelos seus praticantes, mas é antes de tudo um bilhete de identidade da alma portenha, algo que está inerente e que se respira em cada ruela da sua cidade berço, Buenos Aires.
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